A Crise da Voz Contemporânea - das Insuficiências da Representação da Subalternidade ao Sujeito Subalterno Feminino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53930/27892182.dialogos.3.77

Palavras-chave:

Neoliberalismo, Crise da voz, Género, Subalternidade

Resumo

O paradigma neoliberalista global tem criado uma desigualdade da voz que se repercute não só nas democracias dos países centrais, como também nos chamados países periféricos. Os seres humanos, de uma forma geral, estão a experienciar uma crise contemporânea da voz sem precedentes no domínio político, económico e cultural, situação que se tem desenvolvido cada vez mais num mundo globalizado. Perante o colapso das narrativas pessoais de certos grupos e classes sociais segregados, a mulher periférica constitui-se como o paradigma da subalternidade universal. Pretende-se analisar criticamente não só a problemática da exclusão da voz nos países centrais e periféricos, como também os perigos que a mulher subalterna enfrenta na contemporaneidade, sem esquecer a importância do papel do intelectual pós-liberal e pós-colonial neste processo.

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Biografia Autor

Filipe Abraão Martins do Couto, Universidade Nacional Timor Lorosa'e (Timor-Leste)

Professor da Universidade Nacional Timor Lorosa'e. Pesquisador da CEHUM da Universidade do Minho.

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Publicado

2018-11-17

Como Citar

do Couto, F. A. M. (2018). A Crise da Voz Contemporânea - das Insuficiências da Representação da Subalternidade ao Sujeito Subalterno Feminino. Diálogos, 3, 43–54. https://doi.org/10.53930/27892182.dialogos.3.77

Edição

Secção

Artigos