https://dialogosuntl.com/index.php/revista/issue/feedDiálogos2023-02-02T04:07:15+00:00Dr. Alessandro Boarccaech[email protected]Open Journal Systems<p>Diálogos é uma revista acadêmica de acesso aberto, revisada por pares, destinada a publicar estudos em Filosofia, Ciências Sociais e Humanidades. Tem como objetivo ser um espaço de encontro e partilha de conhecimento por meio de abordagens que contemplem a diversidade de visões de mundo, a reflexão, a troca de experiências e o aprofundamento de questões relevantes para a sociedade. Não há taxas de processamento de artigos para serem publicados na revista. Organizada pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (Timor-Leste), Diálogos é publicada anualmente desde 2016.</p> <p align="center"> </p> <p align="center">(Encerrada) Chamada para submissão de artigos para o Volume 08 Ano 2023 "Arte, Estética e Processos Criativos". As instruções para submissão estão detalhadas nas <a href="https://dialogosuntl.com/index.php/revista/about/submissions">Condições para Submissão</a></p> <p align="center"> </p> <p align="center">Esta revista está sob uma licença <span id="result_box" lang="en"><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a></span></p> <p align="center"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by/3.0/88x31.png" alt="Licencia de Creative Commons" /></p>https://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/121Informações da Edição2023-02-02T04:07:15+00:00Equipa Editorial[email protected]<p>Informações gerais da edição 2022 “Timor-Leste: passado, presente e futuro”. Equipa editorial e sumário.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Equipa Editorialhttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/97Apresentação 2022-11-02T17:40:02+00:00Alessandro Boarccaech[email protected]<div> <p>O ano de 2022 marca o 20° aniversário da restauração da independência de Timor-Leste. Com o intuito de celebrar esta importante e significativa data, a revista Diálogos propõe o tema: Timor-Leste – Passado, presente e futuro. Nesta sétima edição, reunimos artigos que abordam múltiplas experiências e narrativas acerca das dinâmicas sociais, dos sistemas educativo, político e de saúde, relações de poder, produção de conhecimento e aspectos simbólicos da sociedade timorense.</p> </div>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Alessandro Boarccaechhttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/5A situação política em Timor entre 1974 e 19752022-11-17T01:07:38+00:00Vicente Paulino[email protected]<p>Neste artigo analiso algumas situações ocorridas em Timor-Leste entre os anos de 1974 e 1975. Período este que corresponde desde a Revolução dos Cravos, em Portugal, até à data da invasão indonésia à Timor. Apresento descritivamente a história da fuga do governador de Timor Português para a ilha de Ataúro, interpretando isso como uma forma de abandono ou entrega de Timor à Indonésia. Com isso, busco compreender o que levou os ocidentais a apoiarem a invasão da Indonésia à Timor, incluindo a posição da Igreja Católica em relação aos dois partidos, a saber: UDT e FRETILIN. Aliado a isto, também foi analisado o papel das Nações Unidas na causa dos timorenses. Em termos metodológicos, toda a abordagem feita nesse artigo é fundamentada nos documentos históricos e nas referências bibliográficas consultadas.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Vicente Paulinohttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/32Grupos de Artes Marciais e Rituais na formação de Partidos Políticos em Timor-Leste2022-11-17T01:07:28+00:00Jacques Alves[email protected]<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'AGaramondPro',serif;">As artes marciais e os grupos rituais são uma combinação de atividades esportivas que envolvem aspectos físicos e espirituais com o objetivo de autodefesa. Essa atividade foi proibida há alguns anos e descriminalizada recentemente em 2022. No entanto, a existência dessas duas atividades esportivas revela um debate controverso. Este artigo analisa a relação entre partidos políticos e grupos de artes marciais e rituais. Para isso, foram utilizados dados secundários coletados de documentos de relatórios governamentais, organizações não-governamentais e publicações de pesquisas acadêmicas similares. Os resultados deste estudo indicam que há de fato um interesse pelos partidos políticos. No entanto, a despeito da motivação que mobilizou um grande número de filiações partidárias, a influência das artes marciais e dos grupos rituais passou a ser a espinha dorsal do apoio dos partidos políticos. </span></p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Jacques Alveshttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/10Lójika esplorasaun ekonómika iha sosiedade kapitalista tuir Karl Marx: dalan ida atu haree sosiedade Timor nian2022-11-17T01:07:29+00:00Moises Magno[email protected]Martinho Borromeu[email protected]<p>Iha artigu ida ne’e hakerek na’in fahe ba parte rua. Parte dahuluk ko’alia kona-ba esplorasaun ekonómika iha sosiedade kapitalista, tuir hanoin Karl Marx nian. Sorin daruak ko'alia kona-ba solusaun-sira tuir Marx nia hanoin ba dezigualdade sosial hosi sistema capittalista-nian. No mós ita hanoin kona-ba halo analize ba sosiedade Timor-nian tuir teoria Marxista.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Moises Magno, Martinho Borromeuhttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/33Uma perspectiva filosófica sobre a ideia de esperança em Timor-Leste2022-11-17T01:07:26+00:00Nicolau Borromeu[email protected]David Martins[email protected]<p>o objetivo deste artigo é refletir sobre a ideia de esperança no contexto timorense. Sabemos que esperança é um conceito abstrato que se manifesta de diferentes formas em cada espaço e tempo. Aqui iremos refletir, a partir de uma perspectiva filosófica, alguns dos possíveis significados da esperança em Timor-Leste – aliado aos conceitos de tempo e utopia –, onde o sonho da democracia e a esperança da independência constitui o passado, o processo de independência materializado em 1999 e a reconstrução do pais constitui o presente, e a esperança de construir uma sociedade justa, fraterna, próspera e solidária configura a esperança utópica do futuro.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Nicolau Borromeu, David Martinshttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/40Deveres e Direitos: do passado de obrigatoriedade para o futuro de promoção da língua portuguesa no sistema de educação timorense2022-11-17T01:07:16+00:00Karin Noemi Rühle Indart[email protected]<p>Ao longo dos 20 anos de independência de Timor-Leste e o seu estabelecimento como Estado a língua portuguesa é ora apresentada como um fator crucial para um sistema de educação de qualidade e ora como o que impede o desenvolvimento do mesmo sistema. No meio do fogo cruzado das políticas linguísticas do Ministério de Educação estão os professores que absorveram o discurso da obrigatoriedade da língua por meio da legislação. Mas e se esses mesmo professores passarem a ver a língua portuguesa como um direito que o Estado lhes deve, seria o futuro do sistema de educação diferente? Esse artigo se utiliza de conceitos dos direitos e deveres em um Estado democrático para discutir essa questão.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Karin Noemi Rühle Indarthttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/59Aprendendo sobre Timor-Leste: traçando a “timorização” da reforma curricular2022-11-17T01:07:10+00:00Marie Quinn[email protected]<p>No Plano de Desenvolvimento Nacional de 2002, Timor-Leste, recém-independente, perspetivava-se como um “país democrático com uma cultura tradicional vibrante” (East Timor Planning Commission, 2002, p. xviii). Sendo a educação um pilar importante na construção da nação, esta requer uma forte ligação à cultura. O currículo do ensino primário apresenta como princípio a “Ligasaun ba kultura no modo moris lokál nian [Ligação à cultura e ao modo de vida local]” (Ministério da Educação [ME], 2014, pág. 18). Mas, grande parte da história educacional de Timor-Leste caracterizou-se pela adesão a objetivos que raramente abordavam as necessidades ou a identidade timorense. A partir da análise de conteúdo, este artigo traça o modo como os documentos oficiais e educacionais consideravam as populações e as condições locais, no passado - durante os períodos de colonização e ocupação - e atualmente, particularmente através do atual currículo para o ensino primário. As impressões dos professores também foram consideradas, através das suas respostas a uma recente pesquisa sobre a compreensão da “vida local”, sugerindo, no futuro, a necessidade de uma maior orientação da aprendizagem para o contexto local, por forma a entender como a educação pode fortalecer as comunidades e a cultura timorense.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Marie Quinnhttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/58Percursos para uma implementação curricular significativa em Timor-Leste2022-11-17T01:07:12+00:00Joana Cunha[email protected]<p>Desde a existência de educação formal e até ao final do século XX, Timor-Leste esteve ‘dominado’ por currículos escolares provenientes do exterior. Atualmente, e desde 2015, o primeiro e segundo ciclos do ensino básico (ensino primário), possuem um currículo nacional de base elaborado no território e para o território, possibilitando a existência de um currículo que promova aprendizagens que deem respostas aos verdadeiros desafios de Timor-Leste. Contudo, as aprendizagens esperadas só ocorrem se existir uma implementação efetiva do currículo pretendido. Deste modo, a implementação curricular, percecionada como o processo de colocar em prática o currículo proposto ou pretendido, apela a uma estreita e interligada mobilização de autoridades educativas, escolas, professores e alunos. Neste trabalho, analisa-se a implementação do referido currículo, categorizando-se os atores – pessoas e instituições – tidas como fundamentais, e observando que percursos podem ser percorridos para melhorar a implementação desse, e qualquer outro, currículo.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Joana Cunhahttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/36Uma breve descrição do sintagma nominal do tetun prasa2022-11-17T01:07:21+00:00Wânia Miranda[email protected]Elen Silva Ferreira dos Santos[email protected]<p>No presente artigo descrevemos algumas características do sintagma nominal da língua tetun prasa. A língua tetun prasa, falada em Timor-Leste, é a língua oficial do país ao lado da língua portuguesa. No presente estudo apresentamos brevemente a história de formação de Timor-Leste, bem como a situação sociolinguística do país que possui um cenário de multilinguismo no qual convivem em torno de 16 línguas. São poucos os estudos linguísticos sobre a língua tetun prasa, neste sentido, com base em dados coletados em Albuquerque (2010a, 2010b, 2011, 2013), apresentaremos as características dos elementos que compõem o sintagma nominal tanto a sua posição em relação ao núcleo nominal quanto a sua interação com os demais elementos dentro do sintagma, a fim de contribuir e preencher algumas lacunas existentes em relação aos estudos linguísticos sobre o tetun prasa.</p> <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> </span></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><br /><br /></p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Wânia Miranda, Elen Silva Ferreira dos Santoshttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/41Diglosia iha Timor-Leste: Ita uza lian ida-idak ba funsaun saida?2022-11-17T01:07:14+00:00Catharina Williams-van Klinken[email protected]Olinda Lucas[email protected]<p>“Diglosia” (língua rua) signifika uza lian rua ka liu iha komunidade ida nia laran, lian ida-idak ho nia funsaun rasik. Timor-Leste nia situasaun diglosia komplikadu loos, tanba iha nasaun ida nia laran uza lian lokál barak, lian ofisiál tetun ho portugés, ho mós lian-indonézia ho inglés. Iha artigu ne’e, autór sira analiza, durante tinan 20 ikus ne’e, ita uza lian saida iha uma, iha igreja, iha governu, eskola, setór privadu, média, ho promosaun. Pergunta segundu mak ne’e: Situasaun linguístika ne’e estavel ka muda? Se muda karik, lian ne’ebé mak aumenta funsaun, no ne’ebé mak lakon funsaun? Dadus foti hosi sensus, hosi autór sira nia peskiza rasik ho mós hosi peskizadór seluk nia publikasaun. Dadus ne’e hatudu katak, lian lokál forte iha área rituál, maibé nudar língua uma-laran ho komunidade nian, tun, tanba ema barak muda ba tetun-Dili. Tetun nia funsaun barak liu. Iha funsaun hirak ne’e hotu-hotu, tetun sa’e, maske iha governu ho eskola tuir loos governu hakarak fortifika portugés. Portugés forte iha Ministériu Edukasaun, no iha área lei ho justisa. Lian Indonézia nia funsaun tun iha área hotu-hotu, so programa televizaun liu hosi satelite mak karik estavel nafatin. Inglés nia papél mós limitadu, liuliu uza hodi komunika ho rai-liur liu hosi relatóriu ba organizasaun internasionál no artigu akadémiku. Maibé númeru eskola privadu ne’ebé mak hanorin ho lian inglés sa’e.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Catharina Williams-van Klinken, Olinda Lucashttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/8Um breve estudo qualitativo sobre prestadores de medicina tradicional indígena em Timor-Leste2022-11-17T01:07:33+00:00Brittany Guidos[email protected]Joni Calvario[email protected]Maria Hendrika van Zuilen[email protected]<p>Os prestadores de Medicina Tradicional Timorense são um recurso essencial nas comunidades rurais, contribuindo grandemente para a saúde geral dos indivíduos em Timor-Leste. Sua identidade e papel na saúde não foram amplamente investigados e funcionam fora do Sistema Nacional de Saúde. O objetivo deste estudo qualitativo é descrever o papel dos prestadores de Medicina Tradicional Timorense e a sua prática de medicina. Para a realização desta investigação, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com prestadores de Medicina Tradicional na zona rural do município de Viqueque. As entrevistas, em Tétum, ocorreram nas casas dos provedores e, após a tradução para o Inglês, o conteúdo das entrevistas foi analisado e os temas comuns emergentes identificados. Os sete prestadores de Medicina Tradicional entrevistados identificaram-se maioritariamente como <em>Liman Badain</em>, <em>Matan-Dook</em>, ou não relataram nenhum título. Outro se identificou por sua posição política como chefe do suco. Os temas emergentes do conteúdo das entrevistas incluíram 1) Pluralismo médico, refletindo que os timorenses usam frequentemente mais do que um sistema médico; 2) Doença espiritual, refletindo doenças e tratamentos comummente envolvendo espíritos ancestrais ou forças sobrenaturais; e 3) Conhecimento familiar, refletindo práticas e conhecimentos de cura muitas vezes mantidos dentro de uma família e transmitidos de geração em geração. Em geral, os profissionais relataram que os sintomas mais comuns que tratavam em sua prática eram doenças/infortúnios relacionados à saúde ginecológica da mulher e eram de natureza obstétrica, especialmente preocupações com a saúde reprodutiva. Este estudo qualitativo fornece informação sobre o papel chave de alguns prestadores individuais de Medicina Tradicional Timorense e contribui para o conhecimento limitado existente. Mais pesquisas qualitativas e quantitativas devem ser feitas para caracterizar melhor as identidades e o papel dos diferentes provedores de Medicina Tradicional Timorense.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Brittany Guidos, Joni Calvario, Maria Hendrika van Zuilenhttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/7Os la’o-rai contra-atacam2022-11-17T01:07:35+00:00Alberto Fidalgo-Castro[email protected]<p>Este artigo trata sobre as tensões e lutas pelo poder entre dois grupos sociais de pessoas que moram na aldeia de Faulara: os originais do local (<em>rai-na’in</em>) e os imigrantes (<em>la’o-rai</em>). Nele, analisaremos um documento escrito em 2003 dirigido para a então administradora do subdistrito de Liquiçá no que os <em>la’o-rai</em> pedem o reconhecimento oficial do suco Laueli-Lau (conhecido localmente pelo nome de Faulara) por parte da RDTL. Mostro como algumas tensões comunitárias da vida em Faulara informam a construção textual do documento, selecionando de maneira interessada alguns elementos da história oral do lugar e omitindo outros. Veremos também como as brigas pelo poder travam disputas em uma lógica de campos que, acumulados, funcionam como um dos mecanismos por meio dos quais pessoas estabelecem precedência social entre eles. Finalmente, sinalarei algumas hipóteses sobre o porquê a solicitude de reconhecimento de Faulara como suco não foi exitosa.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Alberto Fidalgo-Castrohttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/35Tara bandu: Sobre a hibridização de um signo2022-11-17T01:07:24+00:00José Casquilho[email protected]Xisto Martins[email protected]<p><em>Tara bandu</em> é uma cerimónia tradicional em Timor-Leste que consagra um direito consuetudinário com reconhecimento estatal desde a independência, que geralmente se aplica à escala espacial da menor divisão administrativa do território (suco) e vários anos de escala de tempo, enraizando na tradição (<em>lisan</em>), visando a gestão dos recursos naturais e também nas relações entre as pessoas. Embora existam evidências relacionadas aos conceitos de <em>adat</em> (tradição, na Indonésia) e <em>pemali </em>(tabu) no Sudeste Asiático e na Austranésia de que precursores de <em>tara bandu</em> deveriam existir antes da chegada dos portugueses no início do século XVI, ocorreu um subsequente processo diacrónico de hibridização de dispositivos icónicos estáticos e outras práticas tradicionais timorenses com os bandos coloniais portugueses, evoluindo para um ritual coreográfico com várias dimensões semióticas: a performance animista sacrificial dirigida aos espíritos dos ancestrais e a um ambiente sobrenatural (<em>lulik</em>), danças tradicionais e outras incluindo ritos católicos, finalizando em documentos escritos estabelecendo compromissos. Contemporaneamente, <em>tara bandu</em> é um evento saliente que vincula as comunidades na definição de planos participativos de uso da terra, incluindo acordos sobre limites de propriedades, regras de engajamento e também interdições e sanções. <em>Tara bandu</em> é mencionada atualmente como um exemplo e estudo de caso de dispositivo(s) ascendente(s) (<em>bottom-up</em>) contribuindo para processos de construção da pacificação social e ambiental.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 José Casquilho, Xisto Martinshttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/37Prátika muzikál no patrimóniu ne'ebé perigu atu lakon iha illa Ataúru (Timor-Leste)2022-11-17T01:07:18+00:00Dana Rappoport[email protected]<p>Dokumentu ne’e foti inventarizasaun preliminár ida kona-ba patrimóniu múzika ne’ebé perigu husi illa Ataúru (Timor-Leste), liu husi levantamentu dahuluk iha suku rua (Makdadé no Makili). Hafoin halo tiha rezumu ba forma múzika sira ne’ebé mak aprezenta liu hosi tempu, analiza forma múzika no estilu ne’ebé mak furak hodi hatudu idioma komún entre suku rua ne’e, no tradisaun muzikál. Glosáriu múzika badak ida hosi suku rua ne’e hetan distinsaun entre formuláriu no instrumentu múzika sira.</p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Dana Rappoporthttps://dialogosuntl.com/index.php/revista/article/view/9Peskiza, lingua, no kolonizasaun no deskolonizasaun ba neon iha Timor-Leste2022-11-17T01:07:31+00:00Josh Trindade[email protected]<p>Artigu ida ne’e nia objetivu atu esplora tópiku tolu ho relasaun ba peskiza, lingua, no kolonizasaun no deskolonizasaun ba neon iha Timor-Leste. Uluk nanain hau sei esplika kona ba hau nia peskiza rasik; kona ba saida mak hau deskobre no buat seluk ne’ebé hau hakarak deskobre nu’udar peskizadór, surpreza sira ne’ebé ha’u hetan durante halo hau nia peskiza, nó mós kona-ba oinsá ema uza no simu hau nia obra sientífiku sira durante ne’e inklui mós obstákulu sira ne’ebé hau hasoru nu’udar peskizadór Timoroan. Tuir mai hau sei ezamina kona ba kolonizasaun ba Timoroan sira nia neon iha istória kolonizasaun iha Timor-Leste. Tanba durante hala’o peskiza, asuntu ne’ebé mak hau enfrenta babeik mak kolonizasaun neon Timoroan sira nian liu husi degradasaun ba Timoroan sira nia ideia no konseitu ne’ebé estraga Timoroan sira nian hanoin kona ba sira nia an rasik nu’udar sosiedade ida no nu’udar ema individual. Tanba ida ne’e, Timoroan sofre sentimentu inseguru kulturál no inferioridade ba mundu esterna sira. Ikus liu, hau sei analiza peskiza no polítika lingua husi perspetiva ema kolonizadu sira nian, fó argumentu katak deskolonizasaun ba neon liu husi peskiza no lingua nu’udar parte esensiál ida iha prosesu hari nasaun-estadu iha nasaun post-konflitu Timor-Leste. Hau sei hare asuntu hira ne’e liu husi ókulu antropolojia nian. </p>2022-11-17T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Josh Trindade