O Artista Deve Fazer o Que Não Sabe: ensaio sobre jogo, processualidade e processos criativos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53930/27892182.dialogos.8.134

Palavras-chave:

Arte, Cartografia, Jogo, Processo Criativo, Processualidade

Resumo

Este ensaio propõe um jogo para investigar processos de criação a partir do questionamento sobre meu próprio método criativo. Trata-se da especulação sobre um projeto futuro que este texto pretende fundamentar. Para tanto, assumo a tarefa de aprender o método de outros artistas na produção de suas obras e aplicar esses métodos em releituras, buscando – a partir da observação, estudo, comparação e avaliação desses processos – desenvolver minha própria metodologia e produzir uma obra inédita. Método cartográfico e a experiência na prática da performance unem-se para construir uma experiência de criação coletiva. Proponho a metáfora de um jogo de sombras, que prevê, ao final do jogo, o deslocamento dessas sombras de seus corpos originais.

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Biografia Autor

Edmilson Forte Miranda Júnior, Universidade de Aveiro (Portugal)

Doutorando em Estudos Culturais no Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro.

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Publicado

2023-11-17

Como Citar

Forte Miranda Júnior, E. (2023). O Artista Deve Fazer o Que Não Sabe: ensaio sobre jogo, processualidade e processos criativos. Diálogos, 8, 81–102. https://doi.org/10.53930/27892182.dialogos.8.134