Schopenhauer e as Oupnek’hat
DOI:
https://doi.org/10.53930/348518Palavras-chave:
Filosofia, Vontade, UpanishadsResumo
Este artigo tenciona explicitar de maneira sintética um direcionamento filosófico sobre a teoria de Arthur Schopenhauer (1788-1860), com a filosofia sagrada do hinduísmo. Para tanto, iremos analisar de forma hermenêutica-conceitual o tomo I e II de sua obra máxima O mundo como vontade e representação de 1819, assim como as Upanishades; Isha, Kena e Mundaka. Feito isso, estaremos percebendo quais os elementos e tendências que proporcionaram ao filósofo de Danzig o acesso autêntico da filosofia oriental, bem como a relação existente em seu pensamento que inexoravelmente estabelece uma analogia ainda na juventude como elemento edificante em sua tese principal acerca da Vontade. Assim decorrendo, perceberemos que a Vontade atua em seus mais variados graus de objetivação estruturando a existência das coisas através de uma pluralidade de estados que resultam na univocidade da essência do ser enquanto coisa-em-si.
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