Schopenhauer e as Oupnek’hat

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53930/348518

Palavras-chave:

Filosofia, Vontade, Upanishads

Resumo

Este artigo tenciona explicitar de maneira sintética um direcionamento filosófico sobre a teoria de Arthur Schopenhauer (1788-1860), com a filosofia sagrada do hinduísmo. Para tanto, iremos analisar de forma hermenêutica-conceitual o tomo I e II de sua obra  máxima O mundo como vontade e representação de  1819, assim como as Upanishades; Isha, Kena e Mundaka. Feito isso, estaremos percebendo quais os elementos e tendências que proporcionaram ao filósofo de Danzig o acesso autêntico da filosofia oriental, bem como a relação existente em seu pensamento que inexoravelmente estabelece uma analogia ainda na juventude como elemento edificante em sua tese principal acerca da Vontade. Assim decorrendo, perceberemos que a Vontade atua em seus mais variados graus de objetivação estruturando a existência das coisas através de uma pluralidade de estados que resultam na univocidade da essência do ser enquanto coisa-em-si.

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Biografia Autor

Roberto Pereira Veras, Instituto Federal do Acre (Brasil)

Doutor em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Professor de Filosofia do Instituto Federal do Acre - IFAC. Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Artificial Intelligence - NEPAI/IFAC/CNPq. Membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião - ABFR.

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Publicado

2021-11-17

Como Citar

Pereira Veras, R. (2021). Schopenhauer e as Oupnek’hat. Diálogos, 6, 89–112. https://doi.org/10.53930/348518