“That the Ancients Said”: Uses and Methods of Oral History

Authors

DOI:

https://doi.org/10.53930/348517

Keywords:

Oral History, Quilombo, Memory, Ancestrality

Abstract

By assuming itself as a contemporary manifestation, oral history maintains an inevitable link with the immediate, and this requires recognizing the link of memory with ways of narrating, establishing links with the identity of the interviewed group and thus refers to the construction of similar communities. Analysing the quilombola community is taking a trip and venturing into their narratives, as it is through oral tradition that the knowledge of their ancestors is preserved. These lines are transmitted from one generation to another, and that is how they arrive today. Our objective is to build the history of the Quilombo Sambaquim, through the va lorisation and appropriation of the narratives told by the members of the community as well as its historical legacy, making an analogy between its slave past, the story about its ancestors, and the present time of community, in view of the contributions established in the construction of the identity and ancestry of its residents.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

José Luiz Xavier Filho, Universidade de Pernambuco (Brazil)

Graduated in History from the University of Pernambuco (UPE), specialist in Teaching History from Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI), and in Afro-Brazilian History and Culture from the Instituto Pedagógico de Minas Gerais (IPEMIG), Master's student in African Cultures, Diaspora, and the Indigenous Peoples (UPE), History teacher at the public school of Lagoa dos Gatos (PE - Brazil).

References

Alberti, V. (2004). Ouvir contar: textos em história oral. Rio de Janeiro: FGV.

Alberti, V. (2005). Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV.

Amaral, E. C. (2011). Subindo a serra, descendo a história: memória e identidade cultural na comunidade remanescente de quilombo Grilo-PB (1930-2010). Dissertação (Mestrado em História), PPGH - Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba.

Delgado, L. A. N. (2010). História oral: memória, tempo, identidades. Belo Horizonte: Autêntica.

Gomes, F. dos S. (2005). A hidra e os pântanos: mocambos, quilombos e comunidades de fugitivos no Brasil (século XVII-XIX). São Paulo: UNESP; Pólis.

Gusmão, N. M. M. de. (1995). Caminhos transversos: território e cidadania negra. In. ABA. Terra de quilombos. Rio de Janeiro.

Halbwachs, M. (2003). A memória coletiva. São Paulo: Centauro.

Hall, S. (2003). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG. Brasília: Representação da UNESCO no Brasil.

Hall, S. (2014a). Quem precisa da identidade? In: T. T. Silva (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes.

Hall, S. (2014b). A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A.

Hall, S. (2015). Notas sobre a desconstrução "do Popular", In: J. Storey (Org.). Teoria cultural e cultura popular: uma introdução. São Paulo: SESC.

Hobsbawm, E. (2008). Introdução: a invenção das tradições In: E. Hobsbawm, & T. Ranger (Orgs.). A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Meihy, J. C. S. B., & Holanda, F. (2014). História Oral: como fazer, como pensar. São Paulo: Contexto. https://doi.org/10.1590/1980-43692014000200004

O'Dwyer, E. C. (2002). Quilombos: identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: FGV.

Pollak, M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 2(3), pp. 3-15.

Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5(10), pp. 200-212.

Santos, B. S. (1993). Modernidade, identidade e cultura de fronteira. Tempo Social: Rev. Sociol. USP, São Paulo, 5(1-2), pp. 31-52. https://doi.org/10.1590/ts.v5i1/2.84940

Santos, B. S. (1999). Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez.

Santos, B. S. (2003). Dilemas do nosso tempo: globalização, multiculturalismo e Conhecimento. Currículo sem Fronteiras, v. 3, n. 2, jul./dez., pp. 5-23.

Silva, D. S. da. (1995). Constituição e diferença étnica: o problema jurídico das comunidades negras remanescentes de quilombos no Brasil. In: ABA. Terra de quilombos. Rio de Janeiro.

Vansina, J. (1980). A tradição oral e sua metodologia. In: J. Ki-Zerbo (Org.). História Geral da África I - Metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática/Unesco.

FONTES ORAIS:

Filho, Otávio Miguel. Entrevista concedida a José Luiz Xavier Filho. Quilombo Sambaquim, 28 de novembro de 2019. Entrevista completa encontra-se no arquivo pessoal do autor em áudio e transcrita.

Lira, Antônio Francisco de. Entrevista concedida a José Luiz Xavier Filho. Quilombo Sambaquim, 29 de novembro de 2019. Entrevista completa encontra-se no arquivo pessoal do autor em áudio e transcrita.

Silva, José Joaquim da. Entrevista concedida a José Luiz Xavier Filho. Quilombo Sambaquim, 28 de novembro de 2019. Entrevista completa encontra-se no arquivo pessoal do autor em áudio e transcrita.

Silva, Ulisses Francisco da. Entrevista concedida a José Luiz Xavier Filho. Quilombo Sambaquim, 28 de novembro de 2019. Entrevista completa encontra-se no arquivo pessoal do autor em áudio e transcrita.

Published

2021-11-17

How to Cite

Xavier Filho, J. L. (2021). “That the Ancients Said”: Uses and Methods of Oral History. Diálogos, 6, 69–88. https://doi.org/10.53930/348517